quarta-feira, 27 de outubro de 2021

GERAÇÃO DE EMPREGOS NO VAREJO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MOSTRA DESACELERAÇÃO EM SETEMBRO

Foram criadas 642 vagas, após 3.363 admissões e 2.721 desligamentos

Após ter gerado quase mil postos de trabalho em julho e agosto, o mercado de trabalho do varejO de materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) viu esse ritmo de alta diminuir em setembro. As informações foram divulgadas no portal do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi) 

foto: CNN Brasil

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram criadas no mês passado 642 vagas, após 3.363 admissões e 2.721 desligamentos. Com isso o número total das atividades chegou a quase 89,9 mil vínculos empregatícios. Na cidade de São Paulo o saldo se mostrou positivo em 377 vagas, o que representou o menor patamar desde junho.

Dentre as nove atividades observadas, destaques em setembro para as lojas de materiais de construção em geral (+262 vagas) e estabelecimento varejistas que comercializam ferragens e ferramentas (+146 vagas). Os segmentos de cal, areia, pedra, tijolos e telhas (-13) e de materiais hidráulicos (-5) registraram um período com mais desligamentos que admissões. No desempenho acumulado de 2021, de janeiro a setembro, há evolução de 7.366 vagas.

“Já nos últimos doze meses, de outubro de 2020 a setembro de 2021, o saldo é positivo em mais de 9,4 mil empregos, significativo, mas abaixo dos doze meses encerrados no mês anterior”, comenta o economista Jaime Vasconcellos, consultor do Sincomavi.

Vale ressaltar que, ainda assim, todos os setores evoluíram nos últimos doze meses, com destaque aos avanços absolutos de vagas no varejo de materiais de construção em geral (+4.117 vagas) e de ferragens e ferramentas (+1.869 vagas).

“Em si, a queda de 35% do saldo positivo entre agosto e setembro na RMSP não preocupa, pois houve razoável saldo positivo de vagas e já se esperava acomodação da demanda frente a reabertura de demais segmentos econômicos, com o controle maior da pandemia, e devido a uma conjuntura desafiadora ao consumo, com inflação, juros e endividamento familiar elevado”, avalia Jaime. 

http://pdet.mte.gov.br/novo-caged

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