Maior influenciador do resultado foi o setor de materiais e equipamentos
A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou na quarta-feira, 26, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que apresentou uma variação positiva em janeiro de 0,64%. O levantamento mostrou, também, que o resultado no acumulado dos últimos doze meses já alcança os 13,70%.
A maior influência para o desempenho foi do segmento de materiais e equipamentos, que teve aumento de 1,05% no período. Dentro dessa categoria, as familias de produtos que sofreram as maiores altas são: pedras ornamentais (2,60%), revestimentos, louças e pisos (1,93%), material para pintura (1,69%) e madeira para acabamento (1,50%).
Já em relação aos itens, as principais variações positivas ficaram por conta de argamassa (2,63%, ), elevador (2,22%), massa de concreto (1,90%) e cimento portland comum (1,42%). A pesquisa também destaca o recuo nos preços de tubos e conexões de ferro e aço (-0,56%), compensados (-0,38%) e vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,20%).
Segundo Claudia Perdigão, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, o setor industrial inicia 2022 com recuo disseminado da confiança entre os segmentos. Isso acontece devido às incertezas decorrentes do aumento nos casos de Covid-19, que tem levado à reduções no quadro de funcionários e à ampliação das restrições.
“Nesse sentido, tanto as perspectivas sobre o ritmo da atividade produtiva, quanto sobre a evolução da demanda foram comprometidas. A sequência de quedas não é observada desde 2014, quando foram registrados 8 meses consecutivos de retração. A redução gradual dos gargalos que vêm pressionando a indústria, como a escassez de insumos, podem colaborar para a recuperação do setor no decorrer de 2022”, avalia.
https://portal.fgv.br/fgv-ibre
Com portal Sincomavi
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