Novo espaço tem formato que envolve indústria, varejo e consumidor final
A MadeiraMadeira anunciou a inauguração, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba (PR), do primeiro centro tecnológico (CT) de desenvolvimento de móveis do país em um formato que envolve indústria, varejo e consumidor final. O projeto foi realizado em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
Além disso, e como parte de sua estratégia de inovação, o lançamento do empreendimento, instalado em um campus do Senai, se junta ao plano de criação de mais de 110 lojas físicas em todo o Brasil focadas em sua marca própria, a CabeCasa. Os investimentos para as duas iniciativas já passam de R$100 milhões.
Agora, além de vender pelo site e pelo aplicativo, a empresa intensifica a sua atuação no ciclo completo da experiência do cliente, desde a produção de móveis até entrega mais rápida para todo o país. Assim, um móvel pode demorar até seis meses para ser criado, desde o briefing até a comercialização. Com o CT, o plano é reduzir o tempo para um mês, além de lançar 200 novos produtos mensalmente em 2022.
"O centro de tecnologia é uma vitória. Unir a força da MadeiraMadeira, para desenvolver produtos, e o Senai Paraná, para garantir itens de qualidade e alta tecnologia, será extremamente relevante para o estado. Quanto mais a MadeiraMadeira cresce, mais a indústria moveleira irá crescer", explica Fabrício Luz Lopes, gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Sistema Fiep.
Com cinco mil metros quadrados, o centro tecnológico da MadeiraMadeira é uma extensão do laboratório da Fiep, o Instituto de Madeira e Mobiliário. Conta com estúdio de co-criação, laboratório para testes, área de prototipagem, estúdio de fotografia e vídeo e showroom.
A ideia é trabalhar com inovação e tecnologia tanto nos materiais, incluindo opções mais sustentáveis, com redução de montagem, uso de ferramentas e desperdício de embalagens, como nos processos, pesquisas, prototipagem, testes e novos produtos.
“Existe uma distância gigante entre o consumidor final e a indústria de móveis, assim como o varejo. Estamos propondo uma revolução em que reunimos todos os envolvidos no mesmo local e colocamos o cliente no centro do processo, desde o desenvolvimento do móvel até o seu teste e feedback”, explica Santiago Antoranz Pons, vice-presidente de Desenvolvimento de Produtos da MadeiraMadeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário