terça-feira, 4 de agosto de 2020

TERMÔMETRO ANAMACO MOSTRA O DESEMPENHO DO VAREJO DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO DE MARÇO A JUNHO

O estudo considerou respostas de 600 lojistas de todas as regiões do País

A nova edição do Termômetro da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), pesquisa realizada em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre o desempenho de vendas do varejo de material de construção de março a junho e também referente apenas ao mês de junho. O estudo considerou as respostas de 600 lojistas de todas as regiões do País e foi realizada entre os dias 03 e 10 de julho.


Segundo a pesquisa, 42% dos entrevistados revelaram que as vendas cresceram nos últimos três meses; 20% apontaram queda e 38% disseram que as vendas se mantiveram estáveis. Regionalmente, as maiores quedas foram observadas no Sul (25%) e Nordeste (24%). Em sentido contrário, o maior percentual de alta nas vendas ocorreu no Norte (55%). Assim, as empresas de menor porte foram as que mais sofreram com a retração: 33% (nas que possuem de 01 a 04 funcionários).

Considerando a principal categoria de produtos comercializada, enquanto 67% das respostas no segmento de revestimentos cerâmicos foram positivas, esse percentual cai para 46% nas empresas focadas em produtos básicos (cal, cimento, madeira, areia, por exemplo). Apenas 30% das respostas foram positivas nas lojas especializadas em material elétrico.

O Termômetro Anamaco também mostrou que o desempenho do varejo em junho, em nível nacional, teve uma alta de 46%, contra 16% de queda. Esse movimento foi ainda mais forte no Norte, cujas vendas cresceram 63%; Centro-Oeste e Nordeste, ambas com 56% de incremento. 

Como no acumulado de março a junho, as lojas menores também indicaram desempenho mais fraco no mês. Entre os estabelecimentos com até quatro funcionários, apenas 28% relataram aumento das vendas no mês, enquanto 31% disseram ter registrado queda. Considerando os demais portes (empresas com mais de 10 funcionários), o crescimento nas vendas variou de 41% a 69%.

Levando em conta todos os portes de lojas, independentemente  das especialidade de cada varejista, os maiores crescimentos de vendas em junho continuaram sendo sentidos em produtos básicos (29%) e revestimentos (19%). Logo em seguida, aparecem tintas e vernizes (18%) e material elétrico (13%).

Quando perguntados sobre a expectativa para os próximos três meses, 45% dos lojistas acreditam que haverá crescimento; 11% esperam queda; e 44% creem na estabilidade nas vendas. Os maiores níveis de otimismo foram registrados no Norte (62%) e  Nordeste (54%). Já a região mais pessimista foi a Sul (36%).

Por segmento, a expectativa é positiva para as vendas de itens de pintura (50%). O mesmo percentual (50%) foi registrado para as empresas especializadas em revestimentos cerâmicos. Também é esperada a recuperação de outras duas categorias que tiveram mau desempenho nos últimos meses: material elétrico (48%) e material hidráulico (47%).

Com informações da Anamaco


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