terça-feira, 4 de janeiro de 2022

ASSOCIAÇÃO QUE REÚNE MARKETPLACES E EMPRESAS DE E-COMMERCES INDICA QUE COMÉRCIO ELETRÔNICO DOBROU DE TAMANHO COM RESTRIÇÕES DA PANDEMIA

Antes da crise sanitária, apenas 5% das empresas estavam no digital

A pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19) e as diversas restrições para conter a propagação do vírus fez com que muitas empresas e consumidores brasileiros migrassem para o comércio eletrônico, que de acordo com as perspectivas mais sólidas, dobrou de tamanho no período. 

“Antes da pandemia, cerca de 5% do comércio estava operando no digital. Vamos terminar 2021 com este número em 10%. Porém ainda se trata de um porcentual abaixo da China e dos Estados Unidos, onde a movimentação do e-commerce já chega a 60%, por exemplo", afirma Vitor Magnani, presidente da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O).

Segundo a entidade, que representa mais de 150 plataformas digitais, incluindo marketplaces, e-commerces, healthtechs, bancos digitais, fintechs, meios de pagamento e investidores, o crescimento dos negócios digitais no Brasil amplia as oportunidades de negócios e empregos no país. 

Em 2021, cerca de 50 milhões de brasileiros geraram renda pelas plataformas digitais, como prestadores de serviços ou comerciantes. Entre os profissionais beneficiados com essa nova dinâmica de mercado estão professores, motoristas, entregadores, lojistas, médicos, advogados entre outros.

“Por meio de uma tecnologia simples, é possível expandir a sua atuação e gerar mais recursos para garantir o sustento de suas famílias. Se antes as pessoas iam de casa em casa vender o seu serviço ou produto, com as plataformas digitais esse mecanismo de vendas mudou, garantindo uma maior oferta aos consumidores”, analisa Magnani.

Por fim, a ABO2O identificou, também, que 85% dos brasileiros que possuem um smartphone compram de forma online e 80% das vendas no ambiente virtual são realizadas por meio de marketplaces. 

www.o2obrasil.com.br

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