terça-feira, 6 de setembro de 2022

VAGAS NO VAREJO DE MATERIAS DE CONSTRUÇÃO NA GRANDE SÃO PAULO MAIS QUE DOBRAM EM JULHO

Alta de 524 postos é resultante de 3.704 admissões e 3.183 desligamentos

Depois de criar 240 postos de trabalho com carteira assinada em junho passado, o comércio varejista de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apresentou em julho um avanço expressivo, com 524 novas vagas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). 

O resultado representa um crescimento de quase 120% em relação ao mês anterior e é resultante de 3.704 admissões e 3.183 desligamentos. Além disso, considerando apenas os números obtido pelo setor na capital paulista, há um acréscimo de 173 empregos, um aumento de 90% no saldo, também em contraposição com o mês anterior.

Ainda tendo como base o mês de julho, em apenas um dos nove segmentos avaliados, o de madeira e artefatos, ocorreu mais desligamentos que admissões, com menos 20 vagas. Em números absolutos, a liderança no número de postos de trabalho gerados ficou com os estabelecimentos que comercializam ferragens e ferramentas (+229), seguido pelos  de material de construção em geral (+178).

Já o saldo acumulado do ano está em cerca de 2,5 mil novos vínculos empregatícios na RMSP. Todos os grupos de atividades se encontram em patamar positivo, com destaques novamente para o varejo de material de construção em geral (+948 vagas) e de ferragens e ferramentas (+685 vagas). Ao todo, o setor possui mais de 90,3 mil empregos ativos.

 “Se em junho o setor praticamente ficou a um terço do nível visto em abril e maio, em julho o resultado de mais de 500 vagas criadas se aproximou daquele cenário mais razoável de criação de postos de trabalho”, diz o economista Jaime Vasconcellos, consultor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi).

Ainda segundo Jaime, ao se comparar os desempenhos específicos dos últimos dois meses de julho, é possível ver que os resultados de 2022 são praticamente a metade do saldo de 2021. “Esta é uma realidade no decorrer do atual ano e deve se repetir nos números de agosto”, adverte.

Com portal Sincomavi

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