Setor aribuiu movimento à dificuldade nas entregas no final do mês de maio
O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic) anunciou que as vendas de cimento no país em junho somaram 4,972 milhões de toneladas, um crescimento de 13,2 por cento na comparação com o mesmo mês do ano passado, e expansão de 38,6 por cento frente ao volume de maio. "Deu uma melhorada (nas vendas), mas isso foi uma consequência do represamento das vendas do período entre final de maio e início de junho", disse o presidente da entidade, Paulo Camillo Penna.
Segundo ele, com o desempenho do mês passado, os produtores de cimento do país fabricaram no primeiro semestre 25,392 milhões de toneladas, uma queda de 1,5 por cento na comparação com um ano antes. "As primeiras informações que tivemos é que a última semana de junho foi muito fraca, muito em linha com a queda da produção industrial", acrescentou.
Na avaliação do presidente do Snic, o setor deverá agora ter em 2018 uma quarta queda consecutiva de vendas, ante uma expectativa apresentada mais cedo neste ano de que a comercialização poderia crescer um ou dois por cento. O sindicato ainda não concluiu cálculo de nova projeção para o ano.
Tradicionalmente, o desempenho do segundo semestre é melhor que a primeira metade do ano. Mas, mesmo que essa tendência seja mantida em 2018, Penna avalia que as vendas da segunda metade do ano teriam que crescer cerca de 10 por cento apenas para o ano empatar com 2017. "Muito provavelmente vamos fechar o ano com um número negativo de vendas", disse.
Além do quadro econômico fraco, Penna também citou impactos ao setor gerados pela tabela de frete rodoviário, cuja medida provisória que a instituiu no final de maio foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira. Ele afirmou que os fabricantes estão negociando a melhor forma para escoar a produção com caminhoneiros autônomos, que "guardam hoje uma relação de fidelidade e reciprocidade" com as empresas.
www.snic.org.br
Com Agência Reuters (Alberto Alerigi Jr.)
O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic) anunciou que as vendas de cimento no país em junho somaram 4,972 milhões de toneladas, um crescimento de 13,2 por cento na comparação com o mesmo mês do ano passado, e expansão de 38,6 por cento frente ao volume de maio. "Deu uma melhorada (nas vendas), mas isso foi uma consequência do represamento das vendas do período entre final de maio e início de junho", disse o presidente da entidade, Paulo Camillo Penna.
Segundo ele, com o desempenho do mês passado, os produtores de cimento do país fabricaram no primeiro semestre 25,392 milhões de toneladas, uma queda de 1,5 por cento na comparação com um ano antes. "As primeiras informações que tivemos é que a última semana de junho foi muito fraca, muito em linha com a queda da produção industrial", acrescentou.
Na avaliação do presidente do Snic, o setor deverá agora ter em 2018 uma quarta queda consecutiva de vendas, ante uma expectativa apresentada mais cedo neste ano de que a comercialização poderia crescer um ou dois por cento. O sindicato ainda não concluiu cálculo de nova projeção para o ano.
Tradicionalmente, o desempenho do segundo semestre é melhor que a primeira metade do ano. Mas, mesmo que essa tendência seja mantida em 2018, Penna avalia que as vendas da segunda metade do ano teriam que crescer cerca de 10 por cento apenas para o ano empatar com 2017. "Muito provavelmente vamos fechar o ano com um número negativo de vendas", disse.
Além do quadro econômico fraco, Penna também citou impactos ao setor gerados pela tabela de frete rodoviário, cuja medida provisória que a instituiu no final de maio foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira. Ele afirmou que os fabricantes estão negociando a melhor forma para escoar a produção com caminhoneiros autônomos, que "guardam hoje uma relação de fidelidade e reciprocidade" com as empresas.
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Com Agência Reuters (Alberto Alerigi Jr.)
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