segunda-feira, 2 de julho de 2018

AVALIAÇÕES DA INDÚSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM JUNHO SE DIVIDEM

Pesquisa determina o grau de otimismo e pretensões de investimento

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulga nesta terça-feira, 03, uma nova edição de seu estudo do Termômetro. A pesquisa, feita entre associados para determinar o grau de otimismo e pretensões de investimento futuras, aponta para uma expectativa dividida para o desempenho em junho e regular para o sétimo mês do ano.


O estudo foi realizado foi conduzida no mês que seguiu a greve dos caminhoneiros e aponta para um mês de maio considerado ruim ou muito ruim para 70% das associadas, indicando influência do ocorrido nas vendas ao mercado interno. Outro ponto de destaque é que pela primeira vez desde seu lançamento, a parcela de entrevistados otimista com ações governamentais chegou a 0%.

Mercado Interno:

Nas vendas ao mercado interno, filão que representa a maior parte do faturamento das associadas, a avaliação sobre junho mostra que 35% das empresas consideraram o mês "bom" para as vendas no mercado interno, enquanto associadas que o consideraram "ruim" ou "muito ruim", somadas, chegam aos mesmos 35%. Vale ressaltar que para as empresas associadas da Abramat o mês de maio (no qual ocorreu a greve) foi percebido como "ruim" ou "muito ruim" para 70% delas.

O resultado, que chama a atenção pela discrepância com o que foi observado no último termômetro, demonstra como foi sentido pelo empresariado da indústria de materiais de construção o efeito da greve, que deve influenciar ainda os próximos meses. No mês passado, o termômetro da entidade apontou expectativa por um maio "ruim" ou "muito ruim" para apenas 13% das associadas.

A ausência de perspectivas positivas vindas da esfera pública, somada à recente ligeira melhora no desempenho do setor, fizeram com que crescesse o sentimento de necessidade no investimento. Em junho de 2018, 60% das empresas que compõem a Abramat indicaram ter pretensão de investir nos próximos 12 meses, sendo que desta parcela, mais da metade (55%) visa a modernização dos meios de produção.

www.abramat.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário