quinta-feira, 14 de junho de 2018

INDÚSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ANOTA ALTA NO FATURAMENTO DE MAIO

Incremento chega a 5,9% sobre o mesmo mês de 2017 no setor de base

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou, na última sexta-feira, 08, a edição de seu índice de maio. A pesquisa indica crescimento no faturamento deflacionado de 3,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, sem a computação dos impactos da greve dos caminhoneiros no faturamento do setor. No acumulado do ano até aqui, o crescimento é de 3,1%.


Assim, pode-se notar ganho no faturamento dos dois segmentos em que se dividem os produtos: base e acabamento. No mês, os produtos de base registraram aumento de 5,9% no faturamento em relação a maio de 2017, e os de acabamento 0,1%. Esses números segmentados também não refletem os impactos da greve dos caminhoneiros que ocorreu no fim de maio.

O crescimento registrado desde o começo do ano ganhou ainda mais fôlego, uma vez que a associação revisou os resultados de abril, de 4,5% para 8,6% de crescimento em relação a abril de 2017. Essa revisão, somada com o resultado positivo de maio, fez com que a previsão para fechamento do ano subisse.

Entretanto, com a greve dos caminhoneiros, que deve ter seus efeitos computados a partir do próximo estudo do índice, a previsão de fechamento do ano deve mostrar um crescimento de 1,5% em relação a 2017. "A Abramat preza primeiramente por desenvolver estudos confiáveis, com metodologia respaldada. Afirmar que a greve dos caminhoneiros impactou o setor é óbvio, mas as dimensões das consequências não podem ser tratadas com precipitação", comenta Rodrigo Navarro, presidente da associação.

"Aguardaremos FGV e IBGE atualizarem suas bases de dados, que baseiam nossos estudos, para que possamos ter uma noção realista do que o movimento trouxe ao setor da indústria de materiais de construção. Ainda que haja curiosidade e clamor por números concretos, a Abramat seguirá tratando suas pesquisas com o mesmo rigor, fato esse que nos permitirá entender os desdobramentos dessa crise apenas no estudo de junho", conclui.

www.abramat.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário