quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

VENDAS INTERNAS DE CIMENTO EM JANEIRO MOSTRAM QUEDA DE 0,1% EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DE 2017

As vendas dos últimos doze meses foram de 53,8 milhões de toneladas

Dados preliminares levantados pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), mostram que as vendas internas do produto no Brasil totalizaram 4,3 milhões de toneladas em janeiro de 2018, números que representa uma queda de 0,1% em relação ao mesmo mês de 2017.


O levantamento da entidade que representa a indústria cimentícia mostra que nos últimos 12 meses (fevereiro de 2017 a janeiro de 2018), as vendas acumuladas totalizaram 53,8 milhões de toneladas, um índice 6,2% menor do que nos 12 meses anteriores (fevereiro de 2016 a janeiro de 2017).

Na comparação por dia útil, que é considerado o melhor indicador da indústria por levar em conta o número de dias trabalhados, que tem forte influência no consumo de cimento. as vendas do produto no mercado interno em janeiro apresentaram um aumento de 0,2% em relação a dezembro de 2017 e queda de 0,1% sobre o primeiro mês de 2017.

Já o consumo aparente de cimento (vendas no mercado interno + importações) totalizou 4,4 milhões de toneladas em janeiro, com retração de 0,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação do acumulado nos últimos 12 meses (fevereiro de 2017 a janeiro de 2018), a queda no consumo aparente atingiu 6,1% sobre igual período anterior (fevereiro de 2016 a janeiro de 2017).

Segundo o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, o desempenho alcançado em janeiro está em linha com as expectativas de recuperação de demanda do setor em 2018. “Temos observado nos últimos meses uma contínua desaceleração no ritmo da queda. Neste primeiro trimestre, o consumo ainda deve apresentar números negativos, mas no segundo trimestre ele deve alcançar índices positivos, após três anos consecutivos de queda do consumo do cimento: -8,9% em 2015; -11,5% em 2016 e -6,3% em 2017, acumulando -25% nesse período”, disse.

Paulo Camillo também apontou alguns fatores que estão levando a uma perspectiva positiva da indústria do cimento em 2018. “A melhoria no ambiente macroeconômico que vem ocorrendo no país, de retomada do crescimento do PIB, redução da inflação e das taxas de juros, crescimento do emprego e da renda, além dos avanços em outros indicadores importantes para a demanda do cimento, como crédito imobiliário e redução no estoque de imóveis disponíveis, levaram o Snic a projetar expansão entre 1% a 2% em 2018”, concluiu.

www.snic.org.br

Com portal Último Instante

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