quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

VAREJO PAULISTA CRESCE E ENCERRA O ANO DE 2017 COM A CRIAÇÃO DE MAIS DE SEIS MIL POSTOS DE TRABALHO

Os números do ano passado revertem o quadro observado em 2015 e 2016

Após dois anos de desempenho negativo, o comércio varejista do estado de São Paulo voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2017. A abertura de 6.326 postos de trabalho no ano reverte o quadro observado em 2015 e 2016, quando 107,5 mil vínculos celetistas foram extintos, demonstrando que o período de perdas de vagas ficou para trás.


Assim, o varejo paulista encerrou 2017 com um estoque ativo de 2.089.209 vagas formais, uma alta de 0,3% em relação a dezembro de 2016. Além disso, pela primeira vez desde 2010, o setor voltou a registrar saldo positivo de empregos no mês de dezembro. Foram 925 vagas abertas no mês, resultado de 69.649 admissões e 68.724 desligamentos. Em dezembro de 2016, 5.133 vagas foram fechadas.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP/Varejo), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged); e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Em dezembro, apenas três das nove atividades analisadas geraram novos empregos, garantindo o desempenho geral positivo: lojas de vestuário, tecidos e calçados (2.021 vagas); supermercados (1.535 empregos) e farmácias e perfumarias (772 vínculos). Porém, destacaram-se negativamente os segmentos de outras atividades e de materiais de construção, que fecharam 1.480 e 926 vagas, respectivamente.

No acumulado de 2017, a geração de vínculos com carteira assinada foi impulsionada pelos supermercados (9.080 vagas), farmácias e perfumarias (4.282 vagas) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3.685 vagas), sendo que essas duas últimas atividades apresentaram as maiores taxas de crescimento no número total de trabalhadores, de 2,5% e 2%, respectivamente.

Por outro lado, os setores de outras atividades e de lojas de vestuários, tecidos e calçados eliminaram 4.635 e 2.543 vínculos celetistas em 2017, consecutivamente. Vale ressaltar que a maior taxa de retração no estoque de empregos em relação a 2016 foi registrada pelas lojas de móveis e decoração (-2,5%).

Para a FecomercioSP, a conjuntura de inflação mais baixa, juros em queda, confiança em recuperação e início de retração da taxa de desemprego influenciaram positivamente o consumo das famílias e, consequentemente, as vendas do comércio varejista, resultando na geração de novas vagas com carteira assinada.

www.fecomercio.com.br

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