Resultado ocorre com as vendas do período mantendo boa performance
O Sindicato Nacional da Industria do Cimento (SNIC) anunciou que a indústria do cimento espera para os próximos meses um arrefecimento dos ganhos obtidos até maio, como já apontam os dados de desempenho de junho que teve crescimento de 1,7% comparado com o mesmo período em 2020. Para este ano, as projeções do consumo apontam um crescimento em torno de 6% .
Segundo a entidade, esse quadro se deve, principalmente, em função de uma base de vendas muito fraca no período de janeiro a maio do ano passado e o efeito estatístico que favoreceu os percentuais de crescimento da atividade nos primeiros cinco meses de 2021. Em linha com as previsões, a estatística passa a partir de junho a impactar negativamente a performance de vendas.
Em junho, comparado com o mesmo mês de 2020, o crescimento foi de 1,7% reduzindo o acumulado para ainda significativos 15,8%. As reformas (residencial e comercial), ainda em alta, e a continuidade de obras do setor imobiliário são as principais razões de demanda do produto.
Atualmente, esses vetores de consumo respondem por aproximadamente 80% da destinação do cimento no país e colaboraram com as vendas no mercado interno, que atingiram em junho 5,5 milhões de toneladas. No acumulado do ano - janeiro a junho - foram vendidas 31,5 milhões de toneladas.
"Acreditamos que o setor deve continuar em um bom ritmo de crescimento. O aumento das vendas de imóveis residenciais em patamares surpreendentes sustenta o desempenho do setor de cimento, mas impõe cautela para o futuro", ressalta Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.
Perspectivas
Ainda segundo estudo do sindicato, as projeções do consumo de cimento apontam um crescimento em torno de 6% para 2021. A economia no primeiro trimestre esteve acima do esperado. Há uma melhor perspectiva na questão fiscal possibilitando um maior gasto público. A taxa de isolamento foi menor, diminuindo os efeitos negativos da pandemia e a vacinação acelerou, melhorando expectativas.
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