Em dois dias de ofertas as operações chegaram a R$ 4,02 bilhões
Um estudo feito pela Ebit|Nielsen, o grande destaque da Black Friday de 2020 foi a alta nas vendas pelo e-commerce, com um crescimento foi de 25,1% em relação ao ano passado. Em dois dias de ofertas (26 e 27 de novembro), as operações pela internet totalizaram R$ 4,02 bilhões. Já nas lojas físicas, houve um declínio de 25,5%, segundo o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA).
Ainda de acordo com o ICVA, que analisa os dados obtidos pelos lojistas credenciados à empresa de meio de pagamentos, o faturamento nominal das vendas no varejo mostrou retração de 14,5% na sexta-feira da Black Friday, em relação ao período equivalente do ano anterior. As informações foram divulgadas pela Cielo no último sábado, 28.
Segundo o estudo apresentado pela Ebit|Nielsen também no sábado, foram mais de seis milhões de pedidos gerados no e-commerce, 15,5% superior a 2019, e um valor médio de R$ 652, 8,3% maior do que o período anterior.
Vale destacar que, apenas na sexta-feira, o faturamento ficou em R$ 3,1 bilhões (+24,8%), impulsionado por 4,6 milhões de pedidos (+15,7%) e um ticket médio de R$ 679 (+7,8%) , sendo que todas as comparações foram feitas com o mesmo dia do ano passado.
A Black Friday 2020, segundo a avaliação da Ebit|Nielsen, mostrou um novo comportamento tanto do consumidor quanto das empresas. "O esquenta deste ano ganhou muita relevância. O e-commerce e as pessoas utilizaram todo o período de novembro para encontrar bons preços e fechar bons negócios", afirmou a líder da empresa, Julia Avila.
Para se ter uma força de todo o período, entre 19 a 27 de novembro, o faturamento foi de R$ 6 bilhões, 30,1% a mais que em 2019, quando o valor foi de R$ 4,6 bilhões. "A pandemia fez os consumidores terem um comportamento diferente. As compras ficaram diluídas e o comércio eletrônico soube aproveitar o momento e fisgá-los com descontos, oportunidades e atratividades", concluiu Julia.
Com portal Móveis de Valor
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