quinta-feira, 26 de novembro de 2020

ESTUDO MOSTRA QUE 39% DOS BRASILEIROS AINDA SEGUEM COM AS COMPRAS ONLINE

No mês de julho deste ano, esse número representava 45% do entrevistados

A Dunnhumby, empresa global líder em ciência de dados do consumidor, acompanhando os efeitos da pandemia do Novo Coronavírus no varejo e as consequências em relação aos novos hábitos dos consumidores ao redor do mundo, realizou, recentemente, um estudo que mostra que 39% dos brasileiros estão fazendo suas compras online.

Em julho passado, esse número representava 45% do entrevistados. Assim, os dados indicam leve aumento no número de brasileiros que estão voltando para as lojas físicas, e que a tendência pelo online talvez não tenha vindo para ficar. O estudo confirma as informações apuradas no sétimo mês do ano, quando 33% dos brasileiros disseram que não pretendiam manter o hábito de compras online. 

Esse comportamento pode ser reflexo de alguns fatores, como o bom desempenho por parte dos varejistas com o higienização e controle da pandemia - cerca de 53% dos consumidores pesquisados aprovam o desempenho do varejo nos últimos meses - e apontam estar mais satisfeitos com o controle da pandemia por parte das lojas do que do próprio governo.

Ainda assim, parte das compras tendem a migrar definitivamente para o ambiente digital, ainda que os dados indiquem a importância do varejo continuar investindo em boas experiências nas lojas físicas, uma vez que os consumidores seguem buscando estabelecer uma relação humanizada com as marcas.

Por fim, o estudo indica que a comodidade proporcionada pelas compras online não superam a interação mais pessoal do consumidor brasileiro com as lojas. Olhando para o futuro, ele indica algumas mudanças, principalmente em relação aos diferentes tipos de consumidores brasileiros em seus novos hábitos de compra.

Mesmo com os diferentes comportamentos, um fator que segue unânime entre os consumidores é a percepção com relação aos preços. O último estudo da Dunnhumby mostra que 65% do pesquisados identificaram aumento nos preços dos produtos. Essa percepção segue oscilando desde maio, quando 59% dos brasileiros afirmaram ter percebido aumentos. Em junho, esse número havia ficado em 50%.

www.dunnhumby.com/brazil

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