Grupo concluiu processo de tecnologia e reestruturação administrativa
Após concluir um processo de mudança de tecnologia e reestruturação administrativa, iniciado há três anos, a Eternit registrou lucro líquido de R$ 40 milhões no terceiro trimestre de 2020, graças a um conjunto de fatores positivos. No período, houve redução de estruturas e de custos fixos, além da revisão do portfólio de negócios, quando deixou de atuar com louças, reservatórios e metais.
A empresa também deixou de utilizar o amianto na produção de telhas de fibrocimento, que foi substituído pelas fibras de polipropileno, produzidas em uma unidade da empresa em Manaus (AM). A reestruturação, que marcou o seu turnaround (recuperação de valor), foi concluída no 2T20 e no 3T20, quando passou a operar apenas com os negócios que quer manter.
"Assim, foi possível reduzir custos e eliminar operações não rentáveis, o que culminou numa concentração nos negócios voltados para cobertura, claramente as telhas de fibrocimento, a produção de fibra de polipropileno e as telhas de concreto comercializadas pela marca Tégula", afirma Luis Augusto Barbosa, presidente do grupo Eternit.
A receita líquida totalizou R$ 201,1 milhões, um aumento de 58% frente ao 3T19, reflexo do crescimento das vendas de telhas de fibrocimento e da retomada das exportações do crisotila. O EBITDA Ajustado, excluídos itens não recorrentes, totalizou R$ 41,7 milhões, representando um aumento de 157% frente ao mesmo período do ano anterior.
"Tivemos um 3T20 muito positivo em vendas e que nos permitiu recuperar o que tinha sido perdido no 2T20. O 1T20 foi razoável, muito em linha com o que estava no plano operacional da companhia. O 2T20 foi fortemente impactado pela pandemia, principalmente a última semana de março e a primeira quinzena de abril, maio começou a mostrar uma reação e em junho estávamos operando num nível bastante bom.", explica Barbosa.
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