Na relação sobre o mesmo mês do ano passado, a retração foi de 9%
A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) anunciou nesta segunda-feira, 04, que o varejo de material de construção apresentou queda de 6% no mês de maio, na comparação com o desempenho registrado em abril. Na relação sobre maio do ano passado, a retração foi de 9%. Os dados são da Pesquisa Tracking mensal da entidad, que entrevistou 530 lojistas entre os dias 28 a 30 de maio.
Segundo a Anamaco, normalmente observa-se um certo crescimento das vendas em maio com relação a abril, mas a paralização dos caminhoneiros nos últimos 10 dias do mês acabou impactando o setor de forma negativa. Até o início da greve, as vendas vinham 7% acima das registradas em abril, mas o atraso na entrega, tanto de estoques das lojas quanto de compras ao cliente final, acabou trazendo problemas para o bom funcionamento do nosso setor.
Segundo o estudo, 90% das lojas foram afetadas de alguma forma pela paralização, resultando em queda de até 40% nas vendas no período em alguns estabelecimentos. No levantamento por regiões, o Sul (-15%) e Sudeste (-8%) foram as que apresentaram maior retração no período. O Norte, por sua vez, registrou aumento de 11% das vendas no mês, e o Nordeste e Centro-Oeste se mantiveram estáveis no período.
Entre as categorias avaliadas, tintas teve a maior retração no mês (-7%), seguida por revestimentos cerâmicos e telhas de fibrocimento (-3% cada). O “BusTracking”, que permite a inclusão de perguntas específicas no questionário, também indicou um aumento expressivo no sentimento pessimista do setor em relação às ações do governo (saltou de 27% em abril para 52% em maio).
Isso afetou a intenção dos lojistas de fazer novos investimentos nos próximos 12 meses (índice caiu de 42% para 27%). Para o próximo mês, os estabelecimentos entrevistados estão menos otimistas com relação a uma possível recuperação das vendas.
E, com o início da Copa do Mundo, serão menos dias úteis, o que deve impactar também de forma negativa a venda de material de construção no período.
Assim, com os números apresentados em maio, o varejo de material de construção apresenta retração de 3% no acumulado do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a queda é de 0,5%. A Anamaco, porém, continua otimista de que 2018 srá encerrado com 8% de crescimento sobre o ano passado.
www.anamaco.com.br
A Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) anunciou nesta segunda-feira, 04, que o varejo de material de construção apresentou queda de 6% no mês de maio, na comparação com o desempenho registrado em abril. Na relação sobre maio do ano passado, a retração foi de 9%. Os dados são da Pesquisa Tracking mensal da entidad, que entrevistou 530 lojistas entre os dias 28 a 30 de maio.
Segundo a Anamaco, normalmente observa-se um certo crescimento das vendas em maio com relação a abril, mas a paralização dos caminhoneiros nos últimos 10 dias do mês acabou impactando o setor de forma negativa. Até o início da greve, as vendas vinham 7% acima das registradas em abril, mas o atraso na entrega, tanto de estoques das lojas quanto de compras ao cliente final, acabou trazendo problemas para o bom funcionamento do nosso setor.
Segundo o estudo, 90% das lojas foram afetadas de alguma forma pela paralização, resultando em queda de até 40% nas vendas no período em alguns estabelecimentos. No levantamento por regiões, o Sul (-15%) e Sudeste (-8%) foram as que apresentaram maior retração no período. O Norte, por sua vez, registrou aumento de 11% das vendas no mês, e o Nordeste e Centro-Oeste se mantiveram estáveis no período.
Entre as categorias avaliadas, tintas teve a maior retração no mês (-7%), seguida por revestimentos cerâmicos e telhas de fibrocimento (-3% cada). O “BusTracking”, que permite a inclusão de perguntas específicas no questionário, também indicou um aumento expressivo no sentimento pessimista do setor em relação às ações do governo (saltou de 27% em abril para 52% em maio).
Isso afetou a intenção dos lojistas de fazer novos investimentos nos próximos 12 meses (índice caiu de 42% para 27%). Para o próximo mês, os estabelecimentos entrevistados estão menos otimistas com relação a uma possível recuperação das vendas.
E, com o início da Copa do Mundo, serão menos dias úteis, o que deve impactar também de forma negativa a venda de material de construção no período.
Assim, com os números apresentados em maio, o varejo de material de construção apresenta retração de 3% no acumulado do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a queda é de 0,5%. A Anamaco, porém, continua otimista de que 2018 srá encerrado com 8% de crescimento sobre o ano passado.
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