Setembro tem melhora e registra a criação de 51 novos postos de trabalho
O mercado de trabalho formal do comércio varejista de tintas, vidros, ferragens, madeira e materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) conseguiu finalmente reverter o quadro negativo dos últimos quatro meses e retomar as contratações, conforme estudo realizado pelo Departamento de Economia e Pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande Sao Paulo (Sincomavi), a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Em setembro, 51 postos de trabalho foram scriado, resultado de 2.059 admissões e 2.008 desligamentos. Apesar da melhora, é preciso lembrar que o cenário ainda não se mostra totalmente favorável. Em setembro, o saldo positivo geral foi puxado pelo varejo de vidros (mais 31 vagas).
Segundo o economista Jaime Vasconcellos, ao se observar o acumulado dos nove primeiros meses do ano há perda de mais de 1 mil empregos. “Já em doze meses são menos 1.853 vagas no total, sendo que somente o varejo de ferragens, madeira e materiais de construção possuiu um saldo negativo de 1.660 vínculos”, ressalta. No saldo líquido negativo de outubro de 2017 a setembro de 2018, a cidade de São Paulo responde por 76% das perdas, ou 1.413 vagas.
Jaime comenta, ainda, que, após o forte impacto da greve dos caminhoneiros nas decisões de investimento em mão de obra dos empresários varejistas, o setor voltou a gerar vagas. “É um saldo residual, porém proveniente de uma tendência conjunturalmente mais amigável”. Isso porque o saldo negativo mensal, cada vez mais ameno, agora culminou com retorno de aumento do mercado de trabalho.
Em sua opinião, o último trimestre de 2018 deve amenizar ainda mais o cenário, mas longe de compensá-lo. “O ano será marcado pela retração de vagas. É um movimento esperado para um setor que vende aos patamares de 2012/2013", garante. Os motivos para tal cenário são muito simples: não há ainda caixa e nem confiança para o comerciante voltar a investir.
www.sincomavi.org.br
O mercado de trabalho formal do comércio varejista de tintas, vidros, ferragens, madeira e materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) conseguiu finalmente reverter o quadro negativo dos últimos quatro meses e retomar as contratações, conforme estudo realizado pelo Departamento de Economia e Pesquisa do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande Sao Paulo (Sincomavi), a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Em setembro, 51 postos de trabalho foram scriado, resultado de 2.059 admissões e 2.008 desligamentos. Apesar da melhora, é preciso lembrar que o cenário ainda não se mostra totalmente favorável. Em setembro, o saldo positivo geral foi puxado pelo varejo de vidros (mais 31 vagas).
Segundo o economista Jaime Vasconcellos, ao se observar o acumulado dos nove primeiros meses do ano há perda de mais de 1 mil empregos. “Já em doze meses são menos 1.853 vagas no total, sendo que somente o varejo de ferragens, madeira e materiais de construção possuiu um saldo negativo de 1.660 vínculos”, ressalta. No saldo líquido negativo de outubro de 2017 a setembro de 2018, a cidade de São Paulo responde por 76% das perdas, ou 1.413 vagas.
Jaime comenta, ainda, que, após o forte impacto da greve dos caminhoneiros nas decisões de investimento em mão de obra dos empresários varejistas, o setor voltou a gerar vagas. “É um saldo residual, porém proveniente de uma tendência conjunturalmente mais amigável”. Isso porque o saldo negativo mensal, cada vez mais ameno, agora culminou com retorno de aumento do mercado de trabalho.
Em sua opinião, o último trimestre de 2018 deve amenizar ainda mais o cenário, mas longe de compensá-lo. “O ano será marcado pela retração de vagas. É um movimento esperado para um setor que vende aos patamares de 2012/2013", garante. Os motivos para tal cenário são muito simples: não há ainda caixa e nem confiança para o comerciante voltar a investir.
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