terça-feira, 27 de novembro de 2018

PREÇOS DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO SEGUIRAM EM ALTA EM OUTUBRO

O índice variou positivamente em 0,74% pelo quarto mês consecutivo

O Índice de Reajuste de Preços de Venda Azure - Material de Construção (IRPA) contaram mais uma vez com alta em outubro. O indicador variou positivamente em 0,74%, pelo quarto mês consecutivo. Assim, nos últimos 12 meses, houve um alta de 3,5%. Somente para efeito de comparação, o resultado alcançado no ano passado foi uma elevação nos preços de 2,31%, patamar que deverá ser superado com muita facilidade em 2018.


O estudo realizado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), a partir dos dados coletados pela Azure Sistemas, verificou ainda um aumento no faturamento médio das empresas ao passar de R$ 539.014,00, em setembro para R$ 563.934,00, em outubro. Apesar da alta, o resultado não conseguiu atingir o valor obtido em agosto – o melhor já registrado pelo trabalho (R$ 565.257). Vale lembrar que, desde fevereiro deste ano, o faturamento médio das empresas tem demonstrando uma tendência de alta contínua.

Já a margem bruta também prossegue se recuperando e atingiu os 34,01% em outubro. Depois de alcançar os 32,41% em junho, o pior resultado já registrado desde o início do estudo, esse indicador subiu para 32,87% em julho, 33,43% em agosto, 33,68% em setembro e, agora, ultrapassa novamente a casa dos 34%. Entretanto, a média dos últimos doze meses (33,61%) continua abaixo dos resultados obtidos em 2016 (35,25%) e 2017 (34,95%).

O tíquete médio, depois de contar com uma queda em setembro, voltou a crescer em outubro, atingindo os R$ 161,09. Esse indicador também segue em tendência de alta.  Nos últimos doze meses chegou a R$ 147,66 contra R$ 141,54 e R$ 138,29 registrados em 2016 e 2017, respectivamente. Esse desempenho certamente é influenciado pelo aumento de preços verificado no setor.

O IRPA, assim como todos os dados apresentados nesse estudo, é baseado na coleta de informações de 210 pontos de venda (105 empresas de pequeno e médio portes), distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo, Interior paulista e Baixada Santista.

Confiança do Comércio

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu 1,4% de outubro para novembro. É a maior alta em nove meses. O indicador atingiu 109,8 pontos em uma escala de zero a 200, o maior patamar para meses de novembro desde 2014.

O crescimento foi puxado principalmente pela confiança maior do empresário em relação ao futuro. A percepção do comércio cresceu 1,8%, puxada por expectativas em relação à economia (2,6%). Já as intenções de investimento tiveram alta de 1,7%, com destaque para as contratações de funcionários (2,9%).

As condições atuais tiveram alta de apenas 0,3%. O crescimento foi mais moderado devido à queda de 0,4% na confiança em relação à economia, que impediu uma alta maior. Na comparação com novembro de 2017, a alta do Icec foi de apenas 0,4%. A confiança nas condições atuais teve queda de 2,2% e as expectativas caíram 0,3%. Já as intenções de investimento cresceram 3,6% neste tipo de comparação.

Com Agência Brasil / Portal Sincomavi

www.sincomavi.org.br

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