Mercado no estado registrou alta nos preços de cimento, aço e concreto
O Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA), divulgou dados que mostram que o Pará é recordista no preço de produção de cimento, aço e concreto, em comparação a 11 estados brasileiros. Por isso, e também pela escassez de oferta e aumento de preço dos materiais de construção em geral, a entidade apelou às autoridades para que haja uma intervenção na situação.
De acordo com Alex Carvalho, presidente do Sinduscon-PA, a medida é semelhante com a ação da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) que entregou, na última segunda-feira, 14, ao governo federal, um documento que reúne informações que mostram abusos no aumento do preço de materiais de construção durante a pandemia.
Os dados também revelam as causas e consequências para os aumentos e o desabastecimento, além de apresentar propostas para mitigar os seus efeitos na economia nacional. No cenário paraense, Carvalho afirma que os aumentos se agravaram durante e após a crise provocada pelo Novo Coronavírus (Covid-19), atingindo a patamares elevados de preços.
“A maioria dos produtos para construção e acabamento começou a faltar, também houve dificuldade no fornecimento. Por conta disso, fizemos um levantamento em 11 estados da federação e acabamos descobrindo que o Pará é recordista no preço de produção de cimento, aço e concreto, que foram os insumos pesquisados. Como a gente, que tem matéria prima, consegue ser recordista de preço?”, diz Alex.
Segundo ele, o sindicato teria procurado o diálogo com as indústrias, porém não teria sido ouvido. “Os fabricantes alegam que foi demanda excessiva, que houve aquecimento forte na demanda, mesmo durante a pandemia e pós pandemia. Porém, ocorre que os números não estão refletindo essa realidade", conclui.
Com portal Diário Online
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