O segmento teve crescimento de 5% sobre igual período do ano passado
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) informou que o movimento de compras pelo sistema e-commerce no primeiro semestre de 2022 aponta para um faturamento de R$ 73,5 bilhões. Trata-se de um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2021, o que mostra que a aceleração digital em tempos de pandemia já faz parte dos novos hábitos dos consumidores.
A entidade também anuncia que o setor projeta um incremento ainda maior para o segundo semestre do ano, de R$ 91,5 bilhões em vendas, fechando 2022 com um total de R$ 165 bilhões em faturamento. Embora o montante esteja um pouco abaixo do total estimado no início do ano (R$ 169,6 bilhões), a expectativa é de que a Copa do Mundo movimente ainda mais as compras online.
Para Alexandre Crivellaro, diretor de Inteligência de Mercado da ABComm, os fatores que impactam o comércio eletrônico giram em torno do custo do frete e do aumento dos juros. "Ao passo que os números nos mostram crescimento, ainda devemos levar em conta a baixa confiança do consumidor frente a esse momento econômico que enfrentamos", diz.
"Em se tratando dos varejistas, há o custo do frete. E os reajustes das taxas cobradas pelos marketplaces, que ‘empurram o preço final para cima’, afetam o consumidor diretamente. Além disso, a taxa de endividamento das famílias pode impactar as vendas", conclui o executivo.
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