quarta-feira, 9 de setembro de 2020

TIJOLOS E CIMENTO LIDERAM A ALTA DE PREÇOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Pelo IPCA, 10 dos 13 subitens avaliados em agosto tiveram crescimento

Dados que compõem o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - referentes ao segmento de materiais de construção e de reparos, mostram que 10 dos 13 subitens avaliados em agosto registraram crescimento. Destaque para os aumentos dos tijolos (+9,32%), cimento (+5,42%), ferragens (+2,71%) e material hidráulico (+2,70%). 

Já outros itens mostraram queda de preços: pedras (-3,11%), vidro (-2,42%) e mão de obra (-0,11%). No acumulado do ano, de janeiro a agosto, tijolos (+16,86%), cimento (+10,67%) e tintas (+5,77%) lideraram as majorações de preços. Apenas vidro (-6,50%) e madeira (-4,04%) marcaram quedas razoáveis de valores médios, segundo os dados coletados pelo IPCA.

Segundo  o economista Jaime Vasconcellos, consultor do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), as informações do IPCA confirmam a evolução recente dos preços de insumos de materiais de construção. 

“A alta na demanda durante a pandemia, principalmente após junho, pressionou a oferta e, consequentemente, os preços na cadeia produtiva: indústria, distribuição e varejo”, comenta. Para Jaime, os reparos e melhorias domiciliares, o consumo “formiga”, a continuidade de obras, o lançamento de empreendimentos imobiliários e os juros mais baixos justificam a evolução dos preços. 

Para corroborar com esse cenário, dados do Índice Nacional da Construção Civil (INCC - Sinapi) revelaram que de janeiro a agosto os aumentos acumulados foram de 3,94% (materiais) e 1,65% (mão de obra), respectivamente. “Em doze meses, essas elevações ficaram em 4,52%, para materiais, e 2,89%, mão de obra”, finaliza Vasconcellos.

Com portal Sincomavi

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