No acumulado dos últimos doze meses, o aumento já chega aos 20,5%
O Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi) divulgou em seu portal que o resultado alcançado em março pelo Índice de Reajuste de Preços de Venda Azure - Material de Construção (IRPA-MC) representa o novo recorde do indicador desde sua criação, em janeiro de 2016: 2,89%.
No acumulado dos últimos doze meses, o aumento já chega aos 20,5%. Apenas como comparação, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também registrou movimento similar nos preços dos produtos do setor, com uma elevação de 2,2%. Nos últimos doze meses, o INCC atingiu uma alta de 24,61% somente em relação aos itens de construção.
Esse aumento expressivo nos preços acabou por influenciar o faturamento das empresas do segmento. Em março, esse indicador ficou em R$ 933.523,00, superando o mês anterior, que ghegou ao nível mais alto já atingido: R$ 880.795,00.
Já em movimento contrário, o estudo realizado pelo Sincomavi, a partir dos dados coletados pela Azure Sistemas em 300 lojas de pequeno e médio portes, distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo, Interior Paulista e Santista, registrou queda na margem bruta, que saiu de 34,88%, em fevereiro, para 34,26%, no mês seguinte.
Vale destacar que essa tendência de queda nas margens ocorre desde novembro do ano passado. Além disso, e também turbinado pelo aumento de preços, o tíquete médio conseguiu atingir seu novo recorde, de R$ 255,59, em março, representando o terceiro mês consecutivo de elevação.
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