Desempenho inferior ao alcançado em agosto só foi obtido em junho/2020
Apesar de ter contado com um aumento de 1,4% em agosto passado, o Índice de Reajuste de Preços de Venda Azure - Material de Construção (IRPA-MC) atingiu o menor patamar de reajustamento mensal em 2021. Um desempenho inferior ao alcançado no mês só foi obtido em junho de 2020, quando o IRPA registrou uma elevação de 0,87% nos preços do setor.
Essa força dos aumentos pode ser melhor mensurada pelo acumulado dos últimos doze meses: alta de 25%. O indicador revela ainda que somente em 2021 ocorreu uma majoração da ordem de 16,17%. Como parâmetro, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também aponta um cenário similar.
A variação de agosto foi de 0,99%, a menor taxa registrada no ano. A categoria Materiais, que compõe o indicador junto com Mão de Obra, subiu 1,62%, indicando uma queda de 1,26 ponto percentual em relação ao período anterior. Em relação aos acumulados, os materiais sofreram alta de 22,03% no ano e de 37,69% nos últimos doze meses.
Resultado direto do aumento dos preços do setor, o faturamento médio dos varejos de material de construção contou com uma pequena variação positiva, passando de R$1,031 milhão, em julho, para R$ 1,058 milhão, em agosto.
Esse é o maior nível registrado pelo estudo do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), com base em informações coletadas pela Azure Sistemas em 300 lojas de pequeno e médio portes.
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